
Também no ano em que a Igreja Católica Apostólica Brasileira celebra o seu Jubileu 80 Anos, os padres e fiéis ainda se deparam com ataques a instituição fundada por São Carlos do Brasil, ele que o primeiro a sofrer com as perseguições e nunca cessaram contra a ICAB.
Nesta terça-feira (28), a rede social no Facebook da CNPJ/Comissão Nacional de Presbíteros, da Igreja Católica Apostólica Romana/ICAR, lançou um post em que definiu as suas co irmãs na evangelização como uma "fraude", e assim expondo as imagens de 4 padres de igrejas católicas não-romanas, como eles fossem "criminosos".
- O Padre Bruno, da ICAB, que é da Diocese de São Paulo foi uma das vítimas da intolerância religiosa. A conduta medieval também se expandiu ao coletivo da instituição, onde todos se sentiram ofendidos e preocupados com as consequências dos ataques.
Após as reações do Bispo Dom Manuel da Rocha Neto, Primaz da ICAB, que também é advogado e se preparava para acionar a justiça, e talvez, apenas por isso, os moderadores da página no Facebook, da CNP, após 2 dias de torturas à honra individual dos padres e suas instituições religiosas, só após isso, então, retiraram o conteúdo ofensivo e pediriam perdão pelo ocorrido (Ver imagem a cima)!
O Bispo-presidente da Comissão Episcopal da ICAB que também mobiliou-se por uma solução pacífica, emitiu nota oficial, que segue:
"Prezados irmãos em Cristo,
Informamos que esta presidência, ao tomar conhecimento da desastrosa postagem intitulada “Eles não estão ligados à Igreja Católica Apostólica Romana”, produzida pela Comissão Nacional de Presbíteros (CNP), imediatamente entrou em contato com Dom Wagner, bispo diocesano de São Paulo, Dom Gilberto; e o Pe. Bruno, sacerdote injustamente citado e acusado.
Solicitei ao Pe. José Ribamar, Presidente do Conselho Presbiteral, que entrasse em contato com as autoridades da Igreja Romana ligadas à CNP e com o Presidente da Comissão Nacional de Presbíteros, que, na realidade, é um “grupo consultor da CNBB” e não representa a IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA como um todo, para que fossem tomadas as devidas providências de retratação em relação ao ocorrido. Cada passo foi autorizado e orientado por esta presidência. Sem escândalos e com diligência, à semelhança de Nossa Senhora, agimos conforme os ensinamentos de Jesus Cristo: "Se o teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, mas em particular, à sós contigo! Se ele te ouvir, tu ganhaste o teu irmão. Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, para que toda a questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. Se ele não vos der ouvido, dize-o à Igreja” (Mt 18,15-17).
Em nossa conversa, Dom Giovanni Caldas Barroca, bispo da Diocese de Uruaçu-GO, foi categórico ao afirmar que não aceita qualquer forma de perseguição, reafirmando seu compromisso com a justiça e a verdade. Imediatamente, telefonamos para o Padre André, pároco de Rialma-GO, também pertencente à Diocese de Uruaçu-GO e presidente da Comissão Nacional dos Presbíteros. Este último informou não ter conhecimento do ocorrido, pois tal conteúdo é de responsabilidade do Vice-Presidente e de uma comissão. No entanto, comprometeu-se a remover a notícia em questão e a se retratar junto à ICAB.
Reconhecido o erro e reparado com o pedido público de perdão por parte do Presidente da Comissão Nacional de Presbíteros (CNP), convido a todos a seguirmos em frente, imitando e ouvindo “Aquele que nos ordenou”!
Somos a Igreja de Jesus Cristo e do seu povo!
Agradecemos a atenção.
Dom José Carlos Ferreira Lucas
Conselheiro Presidente do CE/ICAB".
Segue a infeliz mensagem de intolerância: